O governo federal aumentou a margem do crédito consignado do INSS de 35% para 40%, assim como ocorreu durante a pandemia em 2020 e 2021.
As margens dos empréstimos consignados voltaram à faixa normal de 35% desde janeiro, mas agora estão de volta aos 40%.
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A novidade deste ano é que, além dos aposentados, o governo autorizou os participantes do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e do Auxílio Brasil a participar do modelo.
Como funciona o empréstimo consignado do INSS
O empréstimo consignado envolve um tipo de crédito em que as parcelas são descontadas diretamente do valor da aposentadoria.
Na prática, isso significa que parte da renda do segurado é prejudicada antes mesmo dos recursos chegarem ao aposentado.
Assim, bancos e financeiras podem emitir empréstimos com taxas de juros mais baixas, e até empréstimos com taxas de juros negativas, pois é uma forma sem risco de inadimplência.
Margem do crédito consignado do INSS
A margem do consignado significa o quanto do valor do benefício mensal que os segurados recebem pode ser comprometido com a obtenção de crédito.
Esse limite existe para evitar que os segurados possam se endividar e dever todo o valor do seu benefício apenas com o pagamento de empréstimos.
Normalmente a margem do consignado é a seguinte:
- 30% poderão ser utilizados com a contratação de empréstimo pessoal;
- 5% poderão ser utilizados com despesas e saques com cartão de crédito consignado.
Contudo, com a nova mudança do governo teremos a seguinte margem:
- 35% poderão ser utilizados com a contratação de empréstimo pessoal;
- 5% poderão ser utilizados com despesas e saques com cartão de crédito consignado.
Sendo assim, com a mudança o segurado poderá comprometer 5% a mais da renda do seu benefício com a contratação de empréstimos.