Marte escondendo folha de gelo do tamanho do Novo México

Um dos problemas mais urgentes na abordagem da vida em Marte é a sua falta de água. Pelo menos, isso é o que os cientistas pensavam, até que foi revelado que pode haver uma camada de gelo com mais água do que o Lago Superior no planeta.

Com a ajuda de sondagens de radar da sonda Mars Reconnaissance Orbiters da própria NASA, os cientistas puderam verificar o que estava por baixo da Utopia Planitia, a bacia de 2.000 milhas de largura localizada em uma antiga cratera de impacto. O  The New York Times observou que as fissuras poligonais e depressões fendilhadas na paisagem da região mistificaram os cientistas por décadas.

No Ártico canadense aqui na Terra, tais padrões surgem de gelo que está localizado abaixo da superfície, formando como o chão rachaduras na expansão do gelo e mudanças de temperatura. As vieiras são geralmente encontrados onde a superfície afunda quando o gelo derrete.

A Odisseia de Marte, que anteriormente investigava a região, mostrou que a região está seca. No entanto, os instrumentos foram anotados apenas para ser capaz de investigar cerca de um quintal sob a superfície, em oposição ao Reconhecimento, que poderia espreitar o subterrâneo muito mais fundo.

Cassie Stuurman, da Universidade do Texas em Austin e autor principal de um artigo publicado no Geophysical Research Letters, descreveu suas próprias descobertas, revelando que as reflexões de radar provaram folhas de gelo com espessura de 260 a 560 pés coberto a área e é maior Do que o Novo México.
O gelo, segundo o estudo, também é bastante puro. Acredita-se que pelo menos 50 por cento de água congelada com sujeira, rochas e poros espaços vazios misturados.

Enquanto o gelo de água é abundante ao longo dos pólos, Utopia Planitia pode ser um local mais atraente para futuros astronautas com suas latitudes mais temperadas do meio-norte. Os benefícios de encontrar o gelo não é limitado para beber. A água também poderia ser dividida em oxigênio e hidrogênio, elementos que podem ser usados para combustível de foguetes.

Fontes: Geophysical Research LettersThe New York Times